terça-feira, 28 de julho de 2015

Giovanna Grigio estará no elenco de "Confissões de adolescente"


Mais de 20 anos depois do lançamento de "Confissões de adolescente", Maria Mariana se debruça novamente sobre a peça que foi sucesso nos anos 1990 e que, depois, virou seriado na TV Cultura. Aos 45 anos e mãe de quatro filhos (uma delas, com 15 e outra, com 13), ela está supervisionando os texto de uma nova montagem do espetáculo, com direção de Bia Oliveira e prevista para estrear ainda este ano.

- Esse texto sofreu várias adaptações ao longo dos anos. Queremos voltar à versão original, com a proposta de mostrar como era uma adolescente em 1992. Esses monólogos seriam costurados por outros, escrito pelas próprias atrizes que estarão em cena agora, refletindo sobre os tempos atuais - explica Maria Mariana.

Nesta versão, o elenco será composto por Giovanna Grigio, de “Chiquititas”, Yana Sardenberg, ex-apresentadora do "TV Globinho";  Bárbara Dias, que participou do quadro “Iluminados” do “Domingão”;  e Ana Vitória Bastos, que estará no filme sobre o o Rock in Rio (foto abaixo).

Maria Mariana - que além da peça e do seriado na TV Cultura fez participações em "A grande família" e atuou em "Um menino muito Maluquinho", na TV Brasil - está longe do vídeo desde 2010. Na ocasião, apareceu em um dos episódios da série "As Cariocas", dirigida por Daniel Filho. Em 2012, voltou aos palcos com o monólogo "Barco de papel".

- Eu tive quatro filhos, o que muda muito a maneira como pensamos. Essa volta aos palcos foi muito importante. Ali, eu percebi que queria estudar teatro numa linha terapêutica - conta a atriz e escritora, que começou a estudar ioga e terapia da constelação familiar e que, em breve, pretende cursar a faculdade de psicologia.

Mãe de Clara, 15; Laura, 13, Gabriel, 11; e Isabel, 8; Maria Mariana se mudou com o marido para o interior logo depois do nascimento da primogênita. A família continua morando longe da cidade grande, "unida e trabalhando para ser feliz", como diz ela.

Espécie de referência sobre o tema adolescência para mais de uma geração, ela admite que tudo o que fez e escreveu sobre o assunto não lhe serve no dia a dia de mãe.

- O que fiz e aprendi não vale mais nada - diverte-se. - Costumo dizer que filho é iagual a jogo de computador: mudou de fase, você tem que começar do zero. E cada um é de um jeito. Lá em casa, a mais velha é introspectiva, parece uma francesinha. A Laura, pré-adolescente, é toda expansiva, praticamente uma italiana.



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